19 de mai. de 2018

Muitas perdas e lutos nestes tempos!






Urano em Touro, Júpiter em Escorpião desde setembro de 2017, Saturno em Capricórnio desde dezembro ... esse é o céu que impele a mudanças, mortes, términos de ciclos, transformações e necessidade de deslocamentos. Para quem espera que a permanência seja uma possibilidade, acaba por sofrer mais e viver um forte impacto emocional e físico. Estes são Tempos que nos será exigida coragem para mudar, transformar e nos entregar a novas possibilidades. Não há como evitar. E, uma vez entregues, no final será possível perceber que foi o que de melhor poderia ter nos ocorrido.

"Na inevitabilidade da queda, solta o corpo"!

Muitos poderão já estar a sentir essa energia desde março de 2017, quando perdas começaram a surgir de maneira inevitável, trazendo consigo lutos difíceis de serem processados. Outros podem ter começado a experimentar essas transformações mais recentemente, mas o fato é que elas atingirão a todos nós, e não será necessário temer, mas sim buscar a compreensão de que a impermanência é parte de nossa jornada por aqui. Apesar da dor seguir com a certeza de que devemos continuar.

Outra tendência também, infelizmente nada fácil de ser vivida,  veio com Júpiter em Escorpião, que trouxe ainda mais força para a percepção e vivência de que absolutamente nada é permanente. Além de provocar o fim de um modo de estarmos aqui, também é provável que muitas perdas de pessoas queridas tenham ocorrido, Júpiter rege a espiritualidade e também a dissolução; estando em Escorpião, terminou um clico para muitos.  É certo que tenhamos vivenciado lutos extremamente dolorosos, e ainda os estejamos vivendo. É possível que isso siga até novembro, quando finalmente esse planeta entrará em Sagitário, mas isso já será outra estória. Até lá, honremos nossos entes que partiram, conscientes de que essa única certeza possa fazer de nós seres mais suaves, generosos, gentis e acolhedores uns com os outros, pois nossa passagem por aqui é curta, e finda a qualquer momento.

O céu de agora e pelos próximos anos vem nos lembrar que não controlamos absolutamente nada, e que todas as possibilidades de mudança precisam ser bem vindas, mesmo que num primeiro momento pareçam assustadoras. Do caos há de advir uma nova ordem.

Aos que sofrem suas perdas, sejam materiais, emocionais ou física, vale lembrar que os conceitos de vida e morte precisam ser reavaliados. O que parece o fim, de fato deve ser um novo começo, um novo estado em nossos processos evolutivos. E apesar da dor que possa vir desse momento, que sigamos com o coração iluminado pela única certeza desta vida, que aqui é uma jornada curta para muitos e longa demais para outros, mas de qualquer modo, uma jornada com tempo de duração.
Mesmo que inúmeras vezes nos fuja a compreensão, crer que está tudo certo.


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