Logo mais, dia 21, Sol e Mercúrio entrarão no signo de Câncer onde já se encontra Marte fazendo uma oposição a Plutão em Capricórnio.
Esse movimento planetário no céu reflete por aqui como uma tendência a nos voltarmos mais para o âmbito do que nos é familiar. Uma maior necessidade de pertencimento pode aflorar, ao mesmo tempo em que seremos impelidos a terminar e recomeçar um novo ciclo em nossos relacionamentos mais próximos.
Vindo se unir a essa dança de planetas em Câncer, chega a Lua que se fará Nova no dia 23, e a partir daí poderemos perceber que todas as pendências e movimentações que vivenciamos neste último período, nos levará a uma maior necessidade de reorganização e percepção do que precisa ser aprimorado em nossos universos particulares.
É possível também que haja uma maior sede territorial, podendo haver a necessidade de, com clareza e honestidade, criarmos os limites necessários para que a convivência se realize em bases mais justas e menos invasivas. Será importante que todos os membros do grupo se distribuam de maneira que ninguém precise se sobrecarregar.
O risco aqui é que vejamos exacerbadas as questões territoriais no mundo, com mais guerras nas fronteiras e mais exclusão e impedimento aos imigrantes. Um aumento do sentimento nacionalista incutindo disputas e discórdias de maiores proporções. Que não façamos o mesmo em nossos micro universos. Que a nova ordem necessária possa vir acompanhada de generosidade e cooperação. Que a noção de família nuclear se estenda e englobe a família planetária.
Toda essa dança planetária tende a trazer temas relacionados ao passado e a ancestralidade para nossos cotidianos, como forma de resgatar valores que foram esquecidos. Que tenhamos a sabedoria de incluir os que ainda tenham aplicabilidade e excluir os que se tornaram por demais conservadores.
Outra possibilidade é que vejamos muitos dos que partiram de suas terras natais buscarem um retorno, mesmo que seja temporário.
Que a potência do signo de Câncer e da sua regência, a Lua, possa trazer para este momento as qualidades de acolhimento, nutrição, afeto, maternagem, e que com essas qualidades possamos estender nossa noção de família para todos os que carecem de abrigo e acolhimento.
Que nossas "casas" possam ser fonte de calor e conforto, independente do material que elas contenham.
Que nossos corações conscientes aqueçam aos que tem frio e fome de pertencimento!
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